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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

PALAVRA, PREGADORES E OUVINTES

É certo que temos muitas vozes em nossos dias, algumas falam a verdade, outras distorcem a verdade e outras mentem. Fazer bom uso da palavra é um dom de Deus, uma habilidade para poucos. No entanto, ao me referir a Palavra de Deus, e aos pregadores da mesma, é preciso considerar que: A PALAVRA É DIVINA E INSPIRADA (1 Tm. 3,16-17). OS PREGADORES, HUMANOS E FALHOS ( Tg. 3.1-2 Rm. 3.3-4) E OS OUVINTES PODEM SER PRUDENTES OU INSENSSATOS (Mt. 7.24-27).

Surgem, também, muitas perguntas como: onde está a Palavra que leva ao arrependimento? Palavra que promove conserto de vida? Onde estão os crentes que proclamam que jesus está voltando? Onde estar a pregação que provoca o avivamento? E ainda tem aqueles que dizem: prefiro uma palavra dura que me conserte, do que palavras mansas e bem elaboradas. Estes esquecem que a Palavra de Deus diz: “A palavra branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (Pv. 15.1). E, também, muitas vezes, quem fala que prefere palavra dura, não estar disposto à praticar o que escuta.

Quanto aos questionamentos sobre a Palavra e as pregações, a minha resposta é: a palavra dura que leva ao arrependimento estar na BÍBLIA SAGRADA, é só ler e praticar, e as pregações que levam  ao arrependimento, ao conserto de vidas, e ao avivamento, estão nos púlpitos de IGREJAS BÍBLICAS e na voz de homens de Deus, que levam a vida com Deus à sério. É só ouvir e praticar!

Eu faço um questionamento: onde estão as pessoas que não se arrependem? Que não se consertam? Estão presentes, ou não, nas reuniões das igrejas?  Certamente, não estão ouvindo a Palavra de Deus, nem estão com o coração aberto à Palavra, mas aos próprios conceitos e achismos, comuns à todos que estão longe da comunhão dos santos.

Bem sabemos que a PALAVRA DE DEUS, sendo pregada com voz aveludada (mansa), ou aos berros, como muitos fazem, produz transformação na vida de quem a ouve e pratica os ensinos da Palavra. Pôs, a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração (Hebreus 4:12). Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17). Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo (2 Pedro 1:20-21).

Portanto, ao ouvirmos a Palavra não devemos endurecer o coração (Hb 3. 7-19). Somos desafiados a vivermos na prática da Palavra e não apenas ouvindo como meros expectadores, que escuta uma canção ou assiste um filme.  O apostolo Tiago diz: Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência.  Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer.  Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum! A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo (Tg. 1. 22-27).

 Portanto, quando formos ao templo para adoração coletiva, e desfrutarmos da comunhão dos santos, devemos ir:

1. Com o coração pronto para ouvir a Palavra de Deus, sem olhar para o ministro. Porque Deus usa os improváveis para realizar a sua vontade.

2. Devemos nos achegar com o coração disposto a praticar (obedecer) os conceitos ensinados pela Palavra de Deus.  Muitos vão ao culto apenas para criticar depois, estes nunca irão se arrepender, porque acham que estão certos e que não precisam de direção bíblica.

3.Devemos nos aproximar de Deus com o coração de adorador, isto é, um coração sensível a voz de Deus, desejoso pela comunhão dos santos, à participação dos memoriais e pela santificação sem a qual ninguém verá ao Senhor (Hb. 12.14).

Sem o coração disposto à isso, não haverá arrependimento e nem transformação de vida.

É necessário, portanto, que sejamos sensíveis a voz de Deus, o qual usa homes para transmitir a sua Palavra.

Como disse Lutero: "Quando um ministro ordenado pela igreja prega, é a própria voz de Deus" (Martinho Lutero). Então, quando chegarmos para o culto público coletivo, nos acheguemos à Deus, e não olhemos para os homens.

Encerro esta breve reflexão, orando ao Deus dos céus que me ajude a ter um comportamento de adorador e não de crítico. E que o meu e o seu coração esteja pronto para ouvir e praticar a palavra, em nome de Jesus, amém.

 No amor de Cristo. Pr. Orlando Gomes

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