É
certo que temos muitas vozes em nossos dias, algumas falam a verdade, outras
distorcem a verdade e outras mentem. Fazer bom uso da palavra é um dom de Deus,
uma habilidade para poucos. No entanto, ao me referir a Palavra de Deus, e aos
pregadores da mesma, é preciso considerar que: A PALAVRA É DIVINA E INSPIRADA
(1 Tm. 3,16-17). OS PREGADORES, HUMANOS E FALHOS ( Tg. 3.1-2 Rm. 3.3-4) E OS
OUVINTES PODEM SER PRUDENTES OU INSENSSATOS (Mt. 7.24-27).
Surgem,
também, muitas perguntas como: onde está a Palavra que leva ao arrependimento?
Palavra que promove conserto de vida? Onde estão os crentes que proclamam que
jesus está voltando? Onde estar a pregação que provoca o avivamento? E ainda
tem aqueles que dizem: prefiro uma palavra dura que me conserte, do que
palavras mansas e bem elaboradas. Estes esquecem que a Palavra de Deus diz: “A
palavra branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (Pv. 15.1).
E, também, muitas vezes, quem fala que prefere palavra dura, não estar disposto
à praticar o que escuta.
Quanto
aos questionamentos sobre a Palavra e as pregações, a minha resposta é: a
palavra dura que leva ao arrependimento estar na BÍBLIA SAGRADA, é só ler e
praticar, e as pregações que levam ao
arrependimento, ao conserto de vidas, e ao avivamento, estão nos púlpitos de
IGREJAS BÍBLICAS e na voz de homens de Deus, que levam a vida com Deus à sério.
É só ouvir e praticar!
Eu
faço um questionamento: onde estão as pessoas que não se arrependem? Que não se
consertam? Estão presentes, ou não, nas reuniões das igrejas? Certamente, não estão ouvindo a Palavra de
Deus, nem estão com o coração aberto à Palavra, mas aos próprios conceitos e
achismos, comuns à todos que estão longe da comunhão dos santos.
Bem
sabemos que a PALAVRA DE DEUS, sendo pregada com voz aveludada (mansa), ou aos
berros, como muitos fazem, produz transformação na vida de quem a ouve e
pratica os ensinos da Palavra. Pôs, a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais
afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra ao ponto de dividir alma
e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração
(Hebreus 4:12). Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino,
para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o
homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra (2 Timóteo
3:16-17). Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém
de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana,
mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo (2 Pedro
1:20-21).
Portanto,
ao ouvirmos a Palavra não devemos endurecer o coração (Hb 3. 7-19). Somos
desafiados a vivermos na prática da Palavra e não apenas ouvindo como meros
expectadores, que escuta uma canção ou assiste um filme. O apostolo Tiago diz: Sejam praticantes da
palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. Aquele que ouve a
palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face
num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua
aparência. Mas o homem que observa
atentamente a lei perfeita que traz a liberdade, e persevera na prática dessa
lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que
fizer. Se alguém se considera religioso,
mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor
algum! A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta:
cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper
pelo mundo (Tg. 1. 22-27).
Portanto, quando formos ao templo para
adoração coletiva, e desfrutarmos da comunhão dos santos, devemos ir:
1.
Com o coração pronto para ouvir a Palavra de Deus, sem olhar para o ministro.
Porque Deus usa os improváveis para realizar a sua vontade.
2.
Devemos nos achegar com o coração disposto a praticar (obedecer) os conceitos
ensinados pela Palavra de Deus. Muitos
vão ao culto apenas para criticar depois, estes nunca irão se arrepender,
porque acham que estão certos e que não precisam de direção bíblica.
3.Devemos
nos aproximar de Deus com o coração de adorador, isto é, um coração sensível a
voz de Deus, desejoso pela comunhão dos santos, à participação dos memoriais e
pela santificação sem a qual ninguém verá ao Senhor (Hb. 12.14).
Sem
o coração disposto à isso, não haverá arrependimento e nem transformação de
vida.
É
necessário, portanto, que sejamos sensíveis a voz de Deus, o qual usa homes
para transmitir a sua Palavra.
Como
disse Lutero: "Quando um ministro ordenado pela igreja prega, é a própria
voz de Deus" (Martinho Lutero). Então, quando chegarmos para o culto
público coletivo, nos acheguemos à Deus, e não olhemos para os homens.
Encerro
esta breve reflexão, orando ao Deus dos céus que me ajude a ter um
comportamento de adorador e não de crítico. E que o meu e o seu coração esteja
pronto para ouvir e praticar a palavra, em nome de Jesus, amém.
No amor de Cristo. Pr. Orlando Gomes
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